Um chamado para liderar
Estudos recentes vêm fazendo uma comparação entre o aumento da geração de riquezas no mundo e a maior participação feminina em cargos de liderança.
Como a consultoria McKinsey & Company, que projetou em um estudo publicado em 2015, um incremento de até 28 trilhões de dólares no PIB global até 2025, caso os países analisados atingissem o máximo potencial da equidade de gênero nos setores públicos, privados e terceiro setor.
Neste cenário as mulheres teriam as mesmas oportunidades de ganhos, horas trabalhadas, cargos ocupados, entre outras questões.
Projeções como essa são importantes para mostrar o quanto alguns comportamentos sociais defasados fazem a sociedade perder riquezas.
O cenário no Brasil precisa mudar para crescer
Dados de 2022 mostram que as mulheres ocupavam 38% dos cargos de liderança nas empresas brasileiras de médio porte, de acordo com a pesquisa Women in Business, da consultoria empresarial Grant Thornton.
Já nas grandes empresas brasileiras, dados da BR Rating (2021), mostravam que apenas 3,5% delas tinham mulheres como CEO, 16% tinham mulheres em cargos de diretoria e 19% em cargos de gerência.
Os números confirmam que estamos diante de um cenário econômico em desequilíbrio, já que as mulheres representam cerca de metade da população economicamente ativa no Brasil.
Estamos falando de mais mulheres ocupando posições estratégicas, aqueles cargos em que a maioria das decisões que geram renda são tomadas.
Mulheres precisam liderar mais
As mulheres, muitas vezes, têm necessidades, atitudes, posturas e visões diferentes das masculinas em relação ao trabalho e, no entanto, menos oportunidades de participar das decisões mais importantes.
O papel da liderança feminina é mostrar que é possível ocupar esses espaços e equilibrar a participação nas decisões que impactam a vida das pessoas.
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