Um indicador reúne números que servem para o conhecimento da situação econômica de um setor ou do panorama geral de um país. Com eles, é possível tomar decisões, rever contratos, estabelecer metas, basear a aplicação de preços e mais.

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Temos indicadores que mostram o poder de consumo das famílias e a inflação, eles acompanham os preços tanto para o produtor, quanto para o consumidor, como o custo de uma cesta básica, por exemplo.

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Ao monitorar esses dados através de índices específicos, conseguimos acompanhar o andamento do mercado e da atividade econômica em um período de tempo, que pode ser a variação desses números mês a mês. Imagine que esse consolidado em um trimestre, um semestre ou um ano, nos mostre se a economia vai bem ou mal.

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Para empreendedores, acompanhar esses indicadores é importante para decisões de negócio, para entender se o mercado está favorável ou não, se o consumidor está apto a pagar suas despesas, entre outras oportunidades de conhecimento.

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As principais instituições por trás dos indicadores:

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Atualmente, no Brasil, algumas instituições são referência na geração desses índices, como o Banco Central que traz a taxa básica de juros (SELIC), o IBGE com o índice IPCA, que traz o custo de vida das famílias brasileiras ou a FGV, responsável pelo IGP-M, um índice mensal que reúne custos de atacado, varejo e construção civil e acompanha a inflação.

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Todos esses indicadores e muitos outros têm um papel fundamental no comportamento da economia, seja na indústria, no comércio ou no setor de serviços. Eles são usados como suporte ao governo, aos empresários ou como referência no mercado. O IGP-M, por exemplo, é o índice usado para reajuste no preço de aluguel de imóveis.

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Mas quais indicadores observar para o meu negócio?

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Um indicador costuma ser formado pela junção de alguns dados econômicos ou sociais, como os preços e poder de compra do consumidor, a taxa de emprego, a produção de riquezas e mais. Tudo isso para chegar em um resultado, um índice, que seja capaz de resumir o potencial da economia ou de setores dela.

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Então, ao olhar para um indicador econômico, é importante entender o que tem por trás dele e como a variação impacta diretamente na sua vida e seus negócios. Vamos ver alguns deles mais de perto:

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Produto Interno Bruto (PIB)

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O PIB acompanha a atividade econômica de uma localidade, que pode ser do país, de um estado ou cidade, e é calculado pelo IBGE considerando a soma em reais de todos os bens e serviços finais produzidos.

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Desta forma, a variação deste indicador mostra se a economia está indo bem de uma forma geral, se o país está produzindo e consumindo. Ele pode influenciar também no desempenho de empresas no mercado financeiro, com as expectativas de crescimento ou queda do PIB.

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Durante o ano de 2020, auge da pandemia, o PIB teve uma variação de -3,88%, caindo significativamente. Já no ano seguinte, a subida foi de 4,6%, mostrando sinais de recuperação da economia brasileira, já em 2022 o crescimento foi de 3%.

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Índices de inflação

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O IPCA, ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, é considerado o medidor oficial de inflação no Brasil. Ele é calculado com os preços de uma cesta de produtos e serviços geralmente consumidos pelas famílias brasileiras, ou seja, ele também aponta o custo de vida ao considerar valores de alimentos ou serviços de transporte e saúde.

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O IGP-M, como já falamos, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é o Índice Geral de Preços do Mercado e considera valores do atacado, do varejo e custos da construção civil. É divulgado mensalmente pela IBRE/FGV. Portanto, sua variação também é uma alternativa para acompanhar a inflação.

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Taxas de Juros

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A Selic é a taxa básica de juros do Brasil. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central e serve de referência para outras aplicações, como juros bancários, de financiamentos ou empréstimos.

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Ela também funciona como instrumento de controle da inflação pelo Banco Central, que pode aumentar a Selic, consequentemente os juros, dificultando a tomada de empréstimos e uso de crédito para reduzir assim o consumo e segurar o aumento dos preços.

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Quem precisa acompanhar os indicadores econômicos?

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Como empreendedor ou como cidadão, os indicadores afetam diretamente os negócios e a vida financeira pessoal das pessoas. Você deve ter percebido que a Taxa Selic afeta a tomada de empréstimos ou que pode atrapalhar seus planos de fazer um financiamento. E, além disso, ela está diretamente ligada aos índices de inflação, que podem fazer os juros subirem para controle dos preços.

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Os índices da inflação podem revelar o poder de compra dos seus clientes e até o custo de manter seu estoque ou produção. Um período prolongado de elevação dos indicadores como IPCA e IGP-M, pode indicar uma recessão e mostrar que é hora de segurar os gastos e se preparar para momentos de baixo rendimento.

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Os indicadores econômicos são instrumentos disponíveis para que todos possam acompanhar os movimentos da economia, saber a hora de investir ou cortar custos. Cada empreendedor deve analisar da melhor forma o que esses números representam para o seu negócio, nem sempre o que é bom para um setor, é ruim para outro.