O perfil das mulheres líderes
Mulheres líderes aprenderam a dar importância para a coisa certa: a carreira delas.
E isso significa dar menos crédito para as vozes externas e as vozes internas (leia mais sobre a síndrome da impostora) que teimam em dizer que elas não são capazes.
Mulheres estudam mais
Apesar de ganharem menos e ocuparem menos posições de liderança, as mulheres possuem maior nível de instrução que os homens no Brasil.
De acordo com as estatísticas de gênero do IBGE, uma mulher entre 18 e 24 anos tinha 38% mais chance de estar cursando ou já estar formada no ensino superior do que um homem na mesma faixa de idade em 2019.
Na faixa etária de 25 a 64 anos, as mulheres também possuem mais o ensino superior completo. Isso também se reflete nos cursos de pós-graduação.
Para superar os obstáculos, elas acabam se esforçando e cobrando um pouco mais de si mesmas para chegar lá.
Mesma ambição
As mulheres têm a mesma ambição que os homens para subir na carreira, não falta força de vontade e resiliência. O que falta, na maioria dos casos, é a oportunidade.
Tem menos mulheres em cargos de liderança para puxar mulheres para cargos de liderança.
Pouca representatividade
Com a baixa ocupação em cargos de liderança, mulheres têm pouca representatividade em papéis de destaque no ambiente empresarial e na vida pública.
Em quem se espelhar para perseguir um cargo de liderança quando a maioria dessas posições são ocupadas por homens?
O papel da representatividade feminina fica claro: é preciso ocupar esses espaços para abrir portas para outras mulheres e servir de exemplo.
E elas fazem um gerenciamento mais cuidadoso
O relatório Mulheres no Ambiente de Trabalho, de 2022, da consultoria McKinsey, mostra que mulheres que lideram gastam duas vezes mais tempo apoiando o bem-estar dos colaboradores e preocupadas com ações de equidade, diversidade e inclusão.
As ações dessas lideranças femininas são fundamentais para a retenção de talentos e para garantir a satisfação no trabalho, além de dar o exemplo e abrir portas para outras mulheres.
Elas possuem a característica de olhar mais para as necessidades dos outros e na liderança acabam levando isso e melhorando o ambiente de trabalho.
A sobrecarga não é mais valorizada
As mulheres líderes valorizam mais a gestão que permite maior flexibilidade no trabalho.
Quando chegam em posições de liderança, elas continuam sendo mais ativas em casa do que os homens que ocupam os mesmos cargos. E ser multitarefas não é uma característica feminina, mas uma necessidade que traz sobrecarga.
Por isso, elas entendem a importância de ter esse balanço e procuram empresas, ou mesmo no empreendedorismo, essa flexibilidade.
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